sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Última Hora!

O NPP - Notícias do Portugal Parlamentar noticiou hoje, em exclusivo, que se realizou a votação sobre o projecto de lei que prevê reformas por inteiro aos deputados que tenham pelo menos 35% de assiduidade nas sessões do plenário e 25 % nas comissões.

O Notícias deu grande destaque ao papel social desta medida que premeia a abnegação, o espírito de sacrifício e a dedicação à causa pública de cerca de 99% dos deputados da nação.

O NPP realçou igualmente o facto de todos os deputados terem estado presentes na votação, o que demonstraria, segundo aquele diário (por vezes mensário, quando os redactores faltam), a seriedade e sentido de responsabilidade e de Estado dos parlamentares portugueses.

Para a próxima segunda-feira encontra-se agendada a votação do projecto de decreto-lei que prevê a atribuição de prémios de produtividade aos deputados que tenham eleborado pelo menos três pareceres anuais e dois páragrafos de um ante-projecto de decreto.

É de esperar idêntico nível de assiduidade, segundo esclareceu àquele periódico [quase sempre] o 1º vogal da Comissão de Assiduidade, que substituiu o Presidente e o Vice-Presidente, ausentes por questões de humanidade [o primeiro natural de Barcelona e o segundo com residência em Badalona, os quais tinham feito uma viagem extremamente cansativa de regresso a casa no dia anterior].


Nota1 - O texto em parêntesis rectos é da responsabilidade do autor deste blog.

Nota 2 - O texto em parêntesis curvos é da responsabilidade do responsável pela substituição dos tinteiros das impressoras do NPP, o sr. Manuel Presente, que se encontrava a trabalhar na altura da reportagem!

O parlamento momentos antes da azáfama de uma sessão do plenário sobre educação!



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Exmo...





Exmo. Senhor

Presidente do Conselho Executado


O processo de execução do pessoal docente deve prosseguir com normalidade em todas as escolas, ou matadouros municipais na ausência das primeiras.

Os normativos letais que regem o processo, designadamente o arsénico a23, o cianeto C2 e a cicuta C9 estão plenos de vigor e rigor [mortis, digo eu] e neles se baseiam as resoluções peçonhentas recentemente enviadas a todos os locais de abate.

A execução dos docentes constitui, nos termos da gente, um dever mas igualmente um direito dos próprios e não pode ser posto em causa nem por falta de pontaria nem por qualquer forma de amnistia ou recusa de bala.

Aos órgãos de execução cabe cumprir e fazer cumprir o acto de fuzilamento não podendo permitir qualquer dúvida ou arrependimento do agente fuzilador.

Assim devem os Presidentes dos Conselhos Executados adoptar as providências extraordinárias ao normal desenvolvimento do processo de execução e desmentir rumores de falência na fábrica nacional de armamento pró-docente.

Com as melhores saraivadas


Comité de Execução dos Humanos na Educação - CEHE

domingo, 7 de dezembro de 2008

As faltas e o Magalhães

Soube-se hoje que o sistema informático que regista as faltas na Assembleia da República foi atacado e estava inoperacional no dia da votação da suspensão da avaliação.
O governo sabia da situação e tinha procurado simplificar transitoriamente o registo de faltas; assim tinha fornecido computadores Magalhães azuis clarinhos a todos os deputados e um servidor Magalhães Elcano azul escuro à própria instituição para registo de faltas dos deputados.
Na altura de marcar a sua presença, contudo, os deputados não o puderam fazer porque o programa de faltas instalado nos Magalhães só regista faltas de alunos e professores; além disso o sistema wireless Magalhães SF encontra-se ainda em fase experimental e, naquele momento, só apanhava fados da Amália, cuja casa era ali perto.
É de elementar justiça assinalar aqui a presença dos deputados na votação acima referida e esclarecer de vez os motivos pelos quais não puderam registar a sua presença.
O governo já tomou medidas para simplificar mais o processo: o novo software a instalar nos Magalhães dos deputados apenas registará as faltas dos professores (para os deputados terem um conhecimento mais profundo do estado da Educação em Portugal); os deputados vão passar a poder assinar o livro de ponto de véspera, acompanhado de uma declaração escrita com o seguinte teor: "declaro por minha honra que se amanhã não estiver presente, isso não quer dizer que faltei!"

sábado, 6 de dezembro de 2008

Para sua protecção...

É professor?
Sente-se só, incompreendido, triste, abandonado?
Sente-se desprotegido?
Madame Min ajuda-o a resolver os seus problemas. Depois de ler "
Como proteger os professores em 12 parágrafos", a sua vida nunca mais será a mesma. Resulta mesmo! É espantoso!
Com a minha tia resultou, ela leu os doze parágrafos e a vida dela mudou. A minha tia era careca e tinha muitos problemas com isso. Ao 3º parágrafo já se notava uma penugem distribuída por toda a cabeça; ao 6º parágrafo a penugem tinha ganho força e alguns cabelos já podiam ser penteados; ao 9º parágrafo, os cabelos eram fortes e estavam em pé; no final do 12º parágrafo, a minha tia tinha desenvolvido uma forte e sedosa cabeleira que já lhe tapava os olhos!!!
Resultou com a minha tia, por que razão não há-de resultar com você?
Não se sinta mais desprotegido, madame Min protege!
Com 12 parágrafos apenas, a sua vida pode mudar!
Porquê continuar à espera?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Os números da greve - versão calma

O Secretário e o Secretário (espécie de Dupont e Dupont, com menos charme) chegaram finalmente à contabilização final dos números da greve, depois exaurirem o sistema informático com perguntas, já de si muito sobrecarregado com a entrega dos objectivos individuais. Claro que o senhor do SIStema informático que recebia os objectivos não é o mesmo que recebeu as perguntas do Secretário e do Secretário, porque o primeiro tinha um nome estrangeiro - Noreply - e o segundo era português de Angeja, mas isso pouco importa.
Importam os números: verificou-se que entre as 6 e as 7 da manhã apenas 37% dos portugueses professores estavam em greve, 23 % tinham acabado de se deitar, 19% dormiam profundamente, 5 % reformaram-se nesse preciso instante e 16% tinham ido à casa de banho fazer chichi e ainda não tinham declarado na altura a sua expressa intenção de fazer greve.
Para o período entre as 8 e as 19 horas não foi possível encontrar dados no computador, por negligência grave e falta de empenho dos professores que nas escolas deviam ter introduzido os dados no dia da greve, isto segundo afirmações do Secretário e do Secretário, que também afirmaram que a adesão à greve nesse período devia ter rondado os 2,5%, o que não fez subir a inflação e a manteve dentro dos níveis previstos pelo governo.
Entre as 19 e as 24 horas a adesão à greve foi ainda menor, rondando o nível mais baixo da Europa Comunitária dos Professores: 1,72%. 2, 28 dos professores encontrava-se a ter formação de formadores; 45% formação de avaliadores, 41% estava em consulta psiquiátrica, 5% esperavam sentados para serem avaliados e os restantes 5% andavam a monte.
Não há como negar a exactidão dos números apresentados, segundo o Secretário e o Secretário, "é para isso que temos computadores", disseram, "e informática", acrescentou o Sr. Magalhães, que fazia a segurança do edifício.
PS: Está por apurar se a Madame Min é na realidade o Capitão Haddock.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Madame Min - O dia de hoje!

Que estranha forma de acordar...
Sonhara que era ministra da Educação do Butão!
Levantou-se abriu a janela e viu os portões da escola fechados.
Mandou um mail ao Gabinete de Segurança a louvar a eficiência da sua acção em favor dos alunos; em Portugal eles estavam seguros;
Não viu alunos no pátio, nem à entrada...
Mandou um mail ao secretário louvando as medidas educativas que faziam com que não houvesse absentismo dos alunos; em Portugal os alunos eram todos interessados e não faltavam!
Não viu pais a deixarem os filhos à porta da escola...
Mandou mail ao presidente daquela associação, um tal de Desatino, louvando os pais pela sua pontualidade e pela antecedência com deixavam os filhos nas aulas;
Não viu professores...
Mandou um mail ao outro secretário louvando as medidas educativas que tinham colocado de vez os professores dentro das escolas, a trabalhar...
Abriu o jornal, falava de uma greve de professores. Em que país seria? Em que país os professores estariam em greve? Sorte a de Portugal em que os professores andavam felizes e não faziam greves!
Mandou um mail ao responsável da página internacional do jornal, louvando o tratamento jornalístico dado à inaceitável greve de professores daquele país estrangeiro...

domingo, 30 de novembro de 2008

O diálogo fácil de madame Min




O Mistério vem agora dizer que está preparado e disponível para negociar! Semelhante afirmação não traz nada de novo, toda a gente sabe que Madame Min dialoga com facilidade, só os professores não souberam ler nas resmas de decretos e despachos a sua propensão para o diálogo.

Há só umas coisinhas que quem dialoga com Madame e Min e a sua parelha de feiticeiros deve respeitar:

1-Iniciar o diálogo calado;

2-Perceber que ser mudo não é um mal;

3-Manter-se calado enquanto Madame Min dialoga;

4-Vislumbrar as vantagens de estar afónico;

5-Considerar boas todas as propostas oriundas de bocas tão dialogantes;

6-Ter a certeza que o diálogo calado é um bem!

7-Respeitar a vontade expressa nas propostas dialogantes do decreto que saiu no dia anterior;

8-Saber que as informações e esclarecimentos e ordens e pressões que chegam todos os dias aos professores são a base de um diálogo construtivo;

9-Notar e fazer notar a todos que as directivas que os "obrigam" são pontos de partida para o diálogo;

10-Reconhecer a sua pouca valia na defesa dos professores, porque as palavras dialogantes de SMDMM - Sua Magestade Dialogante Madame Min - são para o bem dos professores;

11-Aceitar que não sabe conversar porque não entendeu o espírito da lei, a partir da qual de faz o diálogo;

12-Penitenciar-se por existir e ter tido a ousadia de pensar, ou de pensar em pensar, ou de pensar em propor, ou de pensar em ensinar, ou de pensar em... dialogar;

13-Manter-se ainda mais calado enquanto SMDMM & "su pareja" dialogam entre si pensando no bem do país, das famílias e da profissão docente;

14-Identificar-se como incompetente profissionalmente em todas as reuniões em que o diálogo seja tema de conversa;

15-Declarar publicamente que aceita dialogar calado por reconhecer o mérito das propostas expressas por SMDMM & SP na letra e no espírito da lei e das informações complementares, mesmo que isso só seja visível dois anos depois;

16-Afirmar que reconhece os erros das propostas por si efectuadas quando dialogou calado, por considerar a excelência de tão insigne governação;

17-Propor mais momentos de diálogo frutuoso e calado (proposta a realizar por gestos);

18-Esperar em silêncio por mais propostas de leis e do espírito das mesmas, cuja interpretação só estará ao alcance das mentes brilhantes que ocupam os gabinetes de SMDMM & SP, SA.

19- Estar de braços abertos e boca fechada para mais propostas de diálogo;

20- Calar agora e calar-se para sempre!!!


Desde que respeitados estes princípios básicos, o Mistério tem estado sempre disposto a dialogar e já o fez saber em mails para todos os professores e informações detalhadas às escolas; eles e elas, na sua infinita ignorância, é que não entenderam o espírito de tão magnânima boa vontade.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Simplex est Complex


Simplificar custa! Bué! E como o que nasce torto tarda ou nunca se endireita, não adianta torcer mais a avaliação! Ela não presta! Podem torcer o ramo para direita, encolher o tronco, tirar a casca, que as folhas são más e os frutos péssimos!

De tão arrevezada no seu início, as simplexicações são a imagem do desnorte, a evidência mais evidente de que o modelo não se consegue pôr em prática. E mais! Que o modelo é injusto e não avalia com rigor!

Remendos desconexos em calças em que se vê o rabo todo é o que isto parece! Uma fantochada avulsa, sem sentido e sem respeito por uma classe inteira de profissionais!

Um querer tapar o sol... e atirar areia para os olhos!

Um último fôlego para ver se consegue desmobilizar os professores! Assim a modos a ver quantos aceitam!

Feitiço de segunda categoria, Madame Min!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O que é uma lei? O que é uma falta? O que é que acontece quando um gajo falta?




Olha que felizes que nós andamos!
Uma lei, em princípio, é uma coisa que se muda.. com frequência, com muita frequência. No principio era a lei! Depois veio o despacho que despachou a lei! E pimba, já está mudada! Podemos dizer, utilizando uma linguagem mais olfactiva, que a lei era um côcô e depois veio um dodot e limpou!


Madame Min explica de outro modo: segundo MM, o primeiro feitiço não foi bem entendido por quem era suposto ser enfeitiçado e, portanto, fez-se uma nova poção a explicar o feitiço, assim uma espécie de manual de instruções resumido e... despachado!


O que é uma falta? Ora bem, uma falta não é nada! Não é nada porque não tem consequências para quem falta! Pode-se faltar à vontade que ninguém vai reprovar o malandro, porque a reprovação do malandro dá uma má avaliação a quem reprova. Uma falta só é chata para miúdos cumpridores, ou azarentos...


O que é que acontece quando um gajo falta? Ou quando uns gajos faltam muito? Não acontece nada a quem falta, mas acontece muito a quem marca falta. Acontece-lhe passar o ano a fazer provas e exames para ver se o malandro que falta aprendeu o que não ouviu nas aulas em que não devia faltar. Isto é lógico!


Dito de outro modo, se eu amanhã resolver faltar ao meu emprego e depois e depois, quem se lixa é o meu chefe que vai ter de ter uma conversa comigo, ou fazer-me uma prova, para avaliar se eu sei fazer aquilo que ele explicou nos dias em que eu não devia ter faltado... é lógico! E ele que se acautele, porque se me despedir vai ter uma má avaliação!


É lógico!


E dizem que não há feitiços! É porque não conhecem a Madame Min!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

É Gema... É Clara!

Clara era vidente. Via coisas e achava que eram realidade. Nascera em Outubro, em 5 de Outubro e, na terra dela, era muito respeitada. Diziam que era Claravidente. No mesmo dia, noutra terra, nascera Gema e Gema gemia. Gemia muito, como só as gemas sabem gemer. Conheceram-se muitos anos mais tarde, num dia de sol de Julho, em 24 de Julho precisamente. Ficaram amigas e uma via o que a outa gemia e uma gemia o que a outra via. Já nem se sabia bem quem era quem: uma gemaclara ou uma claragema? Certo é que, com o passar do tempo, a que gemia passou a ver e a que via passou a gemer; e não passavam uma sem a outra, onde uma entrava a outra ia, a gema e a clara... juntas no "prato" do dia...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Avaliar

Notícias do Inferno (NI) - Madame Min, é verdade que os professores estão atulhados de burocracia, que não têm tempo para preparar aulas, que passam os dias nas escolas?

Madame Min- MM - Isso não é rigorosamente verdade, os professores não estão entulhados, nem entijolados, nem sequer enterrados, nem sequer foi ainda avaliada a quantidade de entulho, tijolos e terra necessária para este efeito. Portanto primeiro temos de avaliar... e só depois atulhar, perdão, ensinar. Sem uma avaliação rigorosa do trabalho de entulhamento, entijolamento e enterramento dos professores não é possível fazer progredir a educação em bases sólidas, nem saber as necessidades concretas do sistema, nem distinguir os bons e os maus profissionais; tem sido óbvio, nos últimos anos, que há grandes disparidades a este nível e que há professores que dispendem mais entulho, mais tijolos e mais terra, sem razão aparente que o justifique.. Ora isso não é de todo aceitável, há que definir concretamente uma média razoável de materiais a gastar com cada professor no seu entulhamento, entijolamento e enterramento. Como disse, há que fazer uma discriminação positiva, é importante que os professores percebam que para se entulharem, entijolarem e enterrarem têm de ser avaliados e que essa avaliação é para seu bem...

NI- Madame Min, confesso que me perdi! A expressão que usei é a de muitos professores que se confessam atulhados....

MM- Vou interrompê-lo! Os professores não estão avaliados, há que definir regras precisas dessa avaliação, tem de haver níveis de progressão por competências que se encontrem registadas em fichas próprias. Não podem ser todos iguais; um professor que só sabe entulhar é claramente diferente do professor que entulha e entijola e este também o é do professor que entulha, entijola e enterra. Mesmo neste último caso há diferentes níveis de proficiência; não é a mesma coisa enterrar à superfície e enterrar mais fundo.
Tudo isto tem de dar origem a categorios diferentes:teremos o professor-entulhador, o professor entulhador-entijolador e o professor entulhador-entijolador-enterrador, o titular dos três "és" -eee - , sendo que esta útlima categoria de subdivide em três níveis conforme a profundidade do enterramento [eee-S - à superfície; eee-MT -meia-terra; eee-EP - em profundidade].
Parece-nos um sistema razoável, baseado numa avaliação séria, que premiará os melhores..

NI- Confesso-me de novo um pouco perdido... a avaliação será feita pelos próprios pares?

MM - Sem dúvida, nós apenas definimos linhas gerais de entulhamento, entijolamento e enterramento; as escolas têm autonomia para concretizar na prática as nossas linhas orientadoras, contando sempre connosco para qualquer esclarecimento que se revele necessário...
Mas ninguém melhor que os próprios pares para concretizar este processo de avaliação objectivo, justo, rigoroso e definidor de boas práticas.

NI- Então, se bem compreendi, avaliar é entulhar, entijolar e enterrar?

MM - Não!!! O que não é possível é ter uma boa avaliação sem entulhar bem, entijolar melhor ou ser excelente a enterrar.
Como lhe disse, há poucos items a preencher, as fichas e grelhas (da autoria das escolas) são simples, o que pode tornar o processo um pouco mais complexo é a incapacidade dos professores se revelarem proficientes em termos de "és". Um "é" é uma coisa; dois "és" é uma coisa diferente e três "és" é uma marca de excelência. Como já deve ter reparado, a própria palavra excelência tem três "és". Se à palavra excelencia acrescentar as letras que faltam, para além dos "és", dos verbos entulhar, entijolar e enterrar, obteremos o que é desejável que os professores cumpram no nosso sistema de ensino: entulharxcentijolarlenterrarncia: Como vê: simples e objectivo!

NI - Muito obrigado, xclncia!

domingo, 9 de novembro de 2008

O que têm em comum D. José I e a Madame Min?

Ambos têm uma corzinha, embora por diferentes motivos..., um verde de verdete, o outro vermelho de verdugo.
Ambos estão de costas para os professores, embora por diferentes motivos..., um porque não se pode mexer, o outro porque nunca se soube mexer!
Ambos têm a mãozinha no ar, embora por diferentes motivos, um porque não se pode mexer, o outro porque...
Ambos vêem o melhor dos mundos, um rio deslumbrante, os passarinhos, os turistas, o sol, a chuva, sentem-se bem na certeza de terem razão...
Ambos assistem do alto a manifestações, um porque não pode descer, o outro porque nada mais sabe fazer...
Ambos olham em frente, um de vidrado que está, o outro de vidrado que é, um porque os olhos não mexem, o o outro porque as ideias não mexem.
Ambos têm um ar altivo, um porque o fizeram assim, o outro porque sim...
Ambos têm qualquer coisa na cabeça, um um penacho, o outro... diga você o que lhe apeteça!
Ambos se julgam reformadores, um por ser rei, o outro porque é de lei...; um porque o ministro reformou, o outro porque mandou prá reforma.
Ambos governam bem, um porque está parado, o outro porque está certo... e o mundo errado.
Ambos montam um bicho, um um cavalo, o outro uma cabala...

E ambos sabem montar, um um cavalo de patas para baixo, o outro uma educação de patas para o ar.


Descubra você mesmo as diferenças: